Tema: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil. (Por favor, seus lindos, corrijam a redação. Desde já agradeço) No período Renascentista, durante a Santa Inquisição, era comum pessoas, a exemplo de Giordano Bruno e Galileu Galilei, serem perseguidas e queimadas na fogueira por divergirem da ideologia cristã à época. Nos dias atuais, embora a inquisição não seja uma prática vigente, seu legado ainda deixa marcas em países majoritariamente católicos, como o Brasil: a intolerância e o desrespeito. Se nos séculos XIV e XV a intolerância culminava na agressão e morte de indivíduos, nos dias atuais também. Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, as religiões afro-brasileiras são as que apresentam maior número de queixas se comparadas às demais religiões no mesmo período de tempo, o que ratifica casos como o da menina de religião afrodescendente atingida por uma pedra, no Rio de Janeiro, após o término de um culto. Entretanto, não somente deste aspecto se constrói o problema da intolerância no Brasil. Outro ponto importante é a ausência de laicidade em assuntos político-sociais, tendo em vista que questões como a legalização do aborto ainda são tabu tanto na sociedade quanto no congresso, o que propicia maiores conflitos ideológicos e menos direitos à população. Portanto, a institucionalização do pensamento religioso também se caracteriza como um empecilho. Desta forma, vemos que o problema da intolerância no Brasil envolve dois fatores: a intolerância por parte da população e a influencia da religião em assuntos político-sociais. Sendo assim, é de suma importância que o MEC implante, nas escolas, projetos que incentivem o respeito mútuo, como a aplicação de aulas optativas sobre a diversidade religiosa em nossa nação. Além disso, o DIP deve implantar anúncios publicitários que incentivem o respeito às diferenças nas redes sociais, rádio e televisão, para que, desta forma, a intolerância, assim como a inquisição, torne-se algo obsoleto.