A dificuldade para conseguir um emprego por parte da população moradora de regiões periféricas e favelas é cada vez mais frequente na atualidade, além do preconceito enrustido, essa situação corrobora para a manutenção da desigualdade social, e por isso, medidas devem ser tomadas para mudar esse quadro, começando a partir da compreensão da raiz do problema. O homem é, por natureza, nômade, e por isso, desloca-se para as grandes cidades, com o intuito de melhorar suas condições de vida.Com o passar dos séculos, o advento da urbanização acarretou uma macrocefalia metropolitana, ou seja, empresas, escolas, lazer e residências de qualidade como os condomínios, concentraram-se na região central, e aqueles que não possuem condições de manter um nível destes, acabam sendo excluídos e marginalizados. Portanto, juntando os fatores como privação de uma educação de qualidade, preconceito étnico, desemprego estrutural, falta de assistência na saúde e de perspectiva de melhoras, levam a uma sociedade com alto grau de violência e criminalidade, tornando a segregação social um ciclo vicioso.Em pleno século XXI, essa é uma situação inadmissível."Sonho com o dia em que todos compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos" é uma frase de Nelson Mandela, e serve como base para superar o problema. É necessário a intensa ação dos Órgãos Estatais na qualificação dos aspectos básicos para viver em sociedade - educação, saúde, cultura- pois dessa forma as pessoas passarão a agir com ética e cidadania. A mídia, em parceira com os Ministérios e Secretarias da cultura também devem contribuir na luta contra a problemática influenciando na propagação do ideal de respeito entre seres humanos, independente dos fatores os quais caracterizam suas vidas. Dessa forma, o país caminhará em prol do progresso em aspecto nacional.