A desigualdade social não é um problema recente, mas um problema que data dos mais antigos povos do planeta. Como, por exemplo, os Egípcios que tinham sua sociedade dividida em classes sociais bem definidas. Com os mais ricos tendo privilégios e o mais pobres sempre à margem da sociedade, sofrendo diversos tipos de privações. A desigualdade é uma característica humana que nasceu com a formação da sociedade, porém não quer dizer que não podemos muda-la. A má distribuição de renda no Brasil tem uma origem histórica, desde a colonização a população mais pobre passa por muitas dificuldades, enquanto a parte mais rica goza de grandes benefícios. Assim, seus impactos são sentidos até os dias atuais em que 66% das famílias brasileiras vivem com uma média salarial de até R$ 2.034 e apenas 10% tem um rendimento acima de R$ 5.000. De fato , podemos incluir o déficit na distribuição de renda a marginalização das populações mais pobres, que por muitos anos foram completamente esquecidas pelos governantes. Sendo que, apenas recentemente, de 10 anos para cá, com a implantação do alguns programas sociais como o Bolsa Família e o Prouni é que a desigualdade deu uma grande diminuída, fazendo com que muitas pessoas que não tinham condições de cursar uma universidade, por exemplo, pudessem agora o fazê-lo. Além de que, com o auxilio do Bolsa Família pudessem, também, ter uma renda extra. Assim, sem a real intenção do governo em mudar essa situação pouco avançaríamos em direção a uma sociedade mais igualitária. Programas que visam auxiliar as parcelas mais pobres da população ajudam e são necessários, principalmente em Estados mais pobres, em que a renda per capita esteja abaixo da média nacional, como ocorre, no Norte e no Nordeste. Regiões poucos desenvolvidas em relação aos Estados do Sul e Sudeste, que possuem a maior renda per capita do país e por sua vez a maior concentração de renda. Diante desse cenário medidas devem ser tomadas pelo governo brasileiro para tornar a má distribuição de renda um problema do passado. De fato estamos avançando, principalmente nos últimos anos, mas ainda falta um grande caminho a percorrer. Assim, incentivos fiscais à empresas e industrias, devem ser dados para que elas possam ingressar em regiões mais distantes dos grandes centros levando consigo emprego e renda. Além de que, incentivos a programas sociais voltados para pessoas de baixa renda, também são necessários para que a desigualdade social se torne uma igualdade.