Título da redação:

Medidas bruscas

Proposta: Meios para superar a desigualdade social no Brasil

Redação enviada em 20/03/2017

No Brasil Colônia, os engenhos já eram um esboço de como seria na República: bolsões de riqueza incrustados em um mar de desigualdade social e atraso. Apenas com uma reforma tributária profunda, aliada a uma quebra de paradigma do pensamento econômico para superar a pobreza neste país. A Biologia nos mostra que a desigualdade, seja ela qual for, leva à competição exacerbada e ao desarranjo das espécies. Com a espécie Homo sapiens não é diferente. Vale ressaltar que esta nação é constituída de uma carga tributária pesada e disforme na qual quem faz parte dos 60% que ganham até dois salários mínimos pagam o mesmo IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) de quem chega a ganhos de aproximadamente 32 salários mínimos mês. Com isso, não há programa de transferência de renda que retire a sensação de impotência do cidadão menos abastado. Torna-se necessário uma reforma tributária brusca para dá ao brasileiro o poder de compra. Além disso, é urgente a mudança de pensamento econômico da população. Conforme aponta o filósofo Luiz Felipe Pondé, só uma sociedade com mercado pujante traz liberdade, riqueza e justiça. É comum o desejo do cidadão de classe média querer entrar para o funcionalismo público. Desejar o Estado. E quanto mais se quer o Estado, menos liberdade se tem. Visto que quem clama por mais e melhores serviços públicos está, mesmo que não tenha esta clareza, pedindo para que o governo vigente arrecade mais impostos. E isso, como apontado, leva ao estrangulamento de liberdades econômicas necessárias para o desenvolvimento sádio de um país. Torna-se evidente, portanto, que medidas bruscas precisam ser tomadas. Primeiro, para a reforma tributária, os governadores devem indicar economistas de seus respectivos estados para formarem uma frente da reforma. E esta já deve ser criada com o mote de que só com a redução signitiva dos tributos pode diminuir a desigualdade social no Brasil. Por fim, e não menos importante, os pais e as escolas precisam trazer desde o ínicio da socialização da criança que o indivíduo é o principal responsável pelo seu sucesso e tem como dever moral ajudar o país desenvolver-se. E isso só vem por meio da auto-instrução e anseio de acumulo de conhecimentos e capitais. Só indivíduos fortes fazem uma sociedade forte.