Desde o processo da colonização brasileira, com a chegada dos portugueses deu início a uma grande desigualdade social, devido a imposição hierárquica do homem branco europeu superior à cultura dos povos indígenas e dos escravos africanos. No entanto, essa cultura superior de etnias ainda é comum no Brasil mantendo uma desigualdade social alarmante em todo território nacional. Sem dúvidas, no Brasil, a população negra é a que mais sofre com as injustiças sociais pelo fato histórico da escravização, consequentemente são as mais marginalizadas pela sociedade. Mediante isso, a baixa escolaridade dessa etnia não permite um acesso ao Ensino Superior e, também ingresso ao mercado de trabalho, logo, vive-se vulneráveis à miséria sem melhorias de vida. A exemplo disso, somente 12,8% dos estudantes em instituições de ensino superior são negros, segundo dados do IBGE. Dessa forma, sem uma qualificação não permitem buscar por condições de vida melhores, restando apenas a pobreza. Outro fator importante que promove a desigualdade social é a herança histórica de concentração de riquezas, durante a colonização, os colonizadores donos de terras eram vistos como os poderosos, os mais ricos. Nessa análise, pode-se afirmar que a cultura de poder está aliada a concentração de renda, ainda na perspectiva histórica, durante a ditadura militar, no governo Médici houve um grande aumento da concentração de renda. Ou seja, enquanto muitos têm pouco, poucos têm muito, isso mostra uma questão da desigualdade social no Brasil, os mais ricos podem ter acesso à educação, plano de saúde de qualidade, além de poder aquisitivo, por outro lado, a população mais pobre não possui esse mesmo acesso. É evidente, portanto, que os meios para superar a desigualdade social são através da reestruturação social e a quebra de paradigmas históricos-sociais. Dessa maneira, a unificação de acesso para toda a população, sem haver exceções de etnias é uma das medidas viáveis para superar a desigualdade. Isso será realizado por meio da qualificação do Ensino nas escolas públicas, com o auxílio de Sistema de Ensino privado, pelo acordo entre empresa privada e poder público, a fim de melhorar a qualidade do ensino, permitindo que os alunos possam ingressar um Ensino Superior e, posteriormente, um ingresso ao mercado de trabalhado. Assim, gradativamente, a população deixa de lado a cultura histórica de injustiça social e todos começam a sair da marginalização, conquistam seus bens e, possivelmente reduz a concentração de renda com a perspectiva de que todos terão as devidas condições, pelo menos, mais justas.