Desigualdade social é a diferença de poder aquisitivo entre as classes econômicas. No Brasil a grande disparidade social existente, deriva do contexto histórico de escravidão e má divisão de terras, que até hoje são concentradas nas mãos da minoria. Essa problemática e suas consequências, podem ser corrigidas com melhorias nos serviços básicos e principalmente na educação. Segundo relatório da ONU, o Brasil é o terceiro pais mais desigual do mundo. A riqueza brasileira é concentrada na minoria da população, enquanto a maioria que é mais carente, sofre pela falta de serviços básicos de qualidade, são hospitais lotados, transportes públicos ineficazes, e, em algumas vezes ausência de saneamento básico. Enquanto isso o governo faz reformas e obras que apenas “maquiam” a situação, como as ocorridas no Rio de Janeiro no mandato de Pereira Passos. Ademais, podemos citar também a falta de acesso a uma educação de que qualidade como fator importante para a continuação da desigualdade. Ter uma educação de qualidade é essencial para que possa ocorrer uma ascensão social e nesse ponto o Brasil é ainda muito deficitário. A rede de escolas públicas não oferece a seus alunos a qualidade de ensino necessária para que se consiga disputar igualitariamente vagas em universidades com outros estudantes de escolas particulares, fazendo com que seja necessário uma compensação para os mais carentes. É como disse Aristóteles “Devemos tratar os iguais como iguais, e os desiguais como desiguais” Diante disso, fica claro, portanto, a necessidade de uma conjuntura de ações do governo e do terceiro setor, visando uma diminuição da desigualdade social. Cabe ao Ministério da Educação, uma mais ampla compensação para os estudantes carentes que pretendem ingressar nas universidades, através de melhorias no sistema de cotas, também se faz necessário um maior investimento na educação publica, como uma maior qualificação de professores e melhorias nas escolas. Compete ao terceiro setor a cobrança ao Governo e ao Ministério Público, para que se tenha uma real qualidade nos serviços prestados, principalmente nos essenciais. Só assim essa grande e histórica disparidade será superada.