Quando a elite foi pressionada a abolir a escravidão, ignorou a necessidade de fornecer suporte também. Assim, foi criado o quilombo, posteriormente favela, onde a segregação social, econômica e política se personifica. Do mesmo modo que faltou apoio estatal aos mais pobres nos séculos passados, atualmente, tal auxílio ainda é precário, senão inexistente. Não se pode negar a existência de projetos e programas governamentais nas comunidades, porém a eficiência e profundidade deles é, em geral, baixa. A implantação de UPPs, por exemplo, é uma medida que objetiva acabar com a violência existente. Contudo, enquanto a maldade atual é exterminada, há uma nova sendo criada. Por esse motivo se explica a invalidez das políticas presentes nas favelas. Conclui-se que a assistência insuficiente que o governo provê ainda faz certa diferença. No entanto, o povo precisa fazer do estado o seu serviçal e exigir a melhor qualidade em tudo. Investimentos em educação são sempre fundamentais, além de vigoroso suporte governamental que pode ter base na própria comunidade, fornecendo empregos para os moradores.