Ao analisar o tema “desigualdade social”, é possível observar que este fato não é exclusivamente atual no país. Desde o século XVI, com a chegada dos portugueses ao Brasil, os nativos foram submetidos à escravidão. Atualmente, este fato não se restringe apenas a trabalhos forçados, visto que vivemos em uma sociedade em que a maior parte da economia do país se concentra em apenas 14% da população. Contudo, o problema está longe de ser solucionado, uma vez 66% das famílias brasileiras recebem, no máximo, 3 salários mínimos por mês. Porém, a tendência da maior parte da sociedade brasileira é permanecer na pobreza, já que as famílias com menor poder aquisitivo não possuem renda suficiente para investir em educação de qualidade para seus filhos, considerando esta é a chave para ingressar em uma boa faculdade ou ainda em um bom emprego. Entretanto, não existem apenas escolas privadas, o que possibilita que as crianças nestas condições ingressem em instituições públicas. E, mesmo que esta seja a realidade vivida pela maior parte da população brasileira, as escolas públicas ainda deixam muito a desejar, visto que seus servidores não recebem um salário tão condizente com a importância de seu trabalho, quando comparados aos funcionários de escolas privadas, por exemplo. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, tais como investimentos pelos governos municipal, estadual e federal nas escolas públicas, para garantir que seus alunos obtenham bons rendimentos e que se tornem bons profissionais, capazes de lidar com as diversas situações do dia a dia. Além disso, o MEC poderia reformular o conteúdo das disciplinas ministradas nas escolas de educação básica, destacando os que forem de maior importância. Como já disse Immanuel Kant: “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”.