Título da redação:

Desigualdade social: um mal banal

Proposta: Meios para superar a desigualdade social no Brasil

Redação enviada em 18/03/2017

Nota-se, no contexto brasileiro, que o modelo econômico baseado no mercado representa um grave problema, isto é, um sistema livre entre interessados no lucro, uma vez que sempre gerará desigualdade social. Desse modo, são necessárias a prioridade em investimentos na educação e criação de políticas públicas no afã de promover distribuição de renda. Essas têm o objetivo de garantir a erradicação da extrema pobreza e da fome, primeira meta do milênio da ONU, haja vista menos de 1% da população possuir mais de 30% da riqueza declarada, consoante Receita Federal. No tocante à prioridade na educação, é fundamental que haja notoriedade, visto que promove desenvolvimento social e possibilita que os beneficiados possam ascender economicamente pelo acesso as instituições de ensino. Dessa forma, cargos de prestígios serão acessíveis em igualdade e salários dignos para integrantes de famílias de baixa renda se tornarão comuns, assim como ocorre na Finlândia, país modelo no setor. Isso solucionará essa adversidade, surgida na imposição da superioridade dos portugueses sobre os nativos no período colonial. Nas palavras de Augusto Cury, a igualdade só cresce no respeito das diferenças. Partindo dessa premissa, é necessário novas políticas de transferência de renda semelhantes ao Brasil Sem Miséria e o Bolsa Família, porque esses programas ajudam mais de 60 milhões de brasileiros. Tais criações no afã de aumentar as capacidades e as oportunidades de trabalho e geração de receita entre as camadas mais pobres do campo e das cidades. Vale ressaltar que a nação ainda tem 20 milhões de brasileiros em situação de miséria, segundo o IBGE. Em contrapartida, o crescimento nas taxas de desemprego oriundo da recessão econômica atual faz com que o índice familiar com rendimento per capita inferior a um quarto do salário mínimo volte a crescer, bem como 2015, com acréscimo de 1,2%, conforme relatório da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), após quatro anos de queda. Contudo, o Brasil, figurante entre um dos países com maior contraste social do mundo por avaliação da ONU, contribuirá para o combate a má distribuição salarial e além de cumprir a primeira meta do milênio, estará ao alcance da oitava, desenvolvimento nacional e mundial, com a adoção das premissas citadas. Assim sendo, fará sentido o direito à vida digna preconizado na Constituição Federal de 1988 e exterminará com eficácia a falta de condições para manutenção vital que aterroriza.