A desigualdade social brasileira decorre principalmente da má distribuição de renda e do tipo de colonização que tivemos, deixando-nos na atualidade com uma burguesia\elite detentora de todo o capital e poder nas mãos. O Brasil está entre as dez maiores economias mundiais, porém não significa que o mesmo é um dos mais justos. A parcela mais pobre sofre com um sistema de saúde e educação precários, causando a marginalização da maioria, além do aumento da violência nas comunidades e bairros populares. Enquanto o poder de decisão do futuro da nação continuar com a minoria, estarão ainda mergulhados na escravidão, brancos mandam em negros e seus descendentes, sem demonstrar algum tipo de remorso ao ver famílias inteiras em situação de extrema pobreza e desnutrição. É completamente irreal 66% da população sobreviver com até 2.034 reais, quando 1% tem 20.364 reais para gastar em bens supérfluos. Outra vertente causadora da desigualdade está no milionário pagar mesmo valor de imposto do assalariado, quantia que faz falta no final do mês. Falar em extinguir a desigualdade é quase uma utopia, mas pode se considerar uma redução radical que seria trazida pela aliança da democracia com a eficiência econômica e justiça social, além de políticas governamentais voltadas para as classes mais baixas.