Durante o processo de formação da nação brasileira o Brasil já iniciava em sua história marcos de desigualdades sociais, um deles foi o processo e escravização que segregou o país em diferentes níveis sociais, desde o menos ao mais favorecido socialmente. Essa divisão de classes persiste até os dias atuais e pode ser percebida por exemplo, através da educação e espaços ocupados pelos cidadãos. Segundo Nelson Mandela, a educação é o grande motor para o desenvolvimento pessoal, logo compreende-se a importância de uma educação pública de qualidade, visto que em muitas escolas públicas falta infraestrutura e os salários de seus colaboradores são insuficientes, esses fatores culminam para que haja uma desigualdade no sentido educacional das pessoas, pois aqueles que não tem a oportunidade de usufruir de um ensino particular de qualidade terão poucas condições de competir com os quem tiveram tal acesso. Um outro aspecto característico da desigualdade são os espaços de inserção das pessoas nessa estratificação social, sendo que os menos favorecidos socialmente são direcionadas às periferias dos centros urbanos-favelização- processo histórico que teve início durante o governo do ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Pereira Passos. Nesses locais os moradores muitas vezes sofrem com a falta de segurança e saneamento básico adequado. A fim de minimizar tal problemática, uma possível solução seria que os governantes municipais investissem nos bairros de população carente, com construção de creches e colégios, além de garantir segurança disponibilizando maior número de viaturas para que as rondas sejam feitas com maior frequência e ofertar saneamento básico de qualidade como a pavimentação de ruas, iluminação, esgoto e coleta de lixo. Para que esta meta seja alcançar vale a população se unir na luta para conquistar tais benefícios, no intuito de buscar a isonomia.