No limiar do século XXI, a desigualdade social ainda é uma problemática que necessita de solução. Essa, no entanto, não se limita apenas a fatores como cor, raça e posição social. Ainda há a desigualdade regional e de gênero. Sabe-se que dentre as principais causas desse impasse está a má distribuição de renda; a falta de acesso à educação de qualidade; e a dificuldade de acesso aos serviços básicos como saúde; transporte público; e saneamento básico. É de amplo conhecimento que quanto maior o índice de desigualdade em um país, maior será os casos de mortalidade infantil; analfabetismo; desemprego; entre outros. A estratificação social presente em nossa sociedade, divide a população em classes sociais, sendo possível a ascensão social, mudança de uma classe para outra. Contudo, para as camadas marginalizadas, mudar de vida nem sempre é uma opção. Devido ao preconceito, a possibilidade de ascensão social para essas pessoas é mínima, permanecendo vulneráveis ao resto da sociedade. Concomitantemente a isso, a desigualdade na educação acarreta como consequência, pobreza e miséria, fazendo com que a população pobre não consiga ascender profissionalmente devido à baixa escolaridade. Outro fator é a má distribuição de renda, a qual ocasiona a favelização e marginalização. A concentração de riqueza na mão de poucas pessoas torna cada vez maior o abismo entre ricos e pobres, fazendo com que uns tenham muitos bens e outros tenham apenas o básico para sobreviver. Assim sendo, a melhor forma para promover a justiça social não pode ser apenas o assistencialismo como tem sido feito com programas sociais como o Bolsa Família. É imprescindível que todos tenham acesso à educação e a cultura, a fim de obter acesso ao conhecimento, a riqueza e ao mercado de trabalho. Diante disso, torna-se necessário o aumento de investimentos sociais e econômicos por meio do governo, com o objetivo de corrigir as defasagens sociais e garantir a todos as mesmas oportunidades.