Os problemas socioeconômicos brasileiros vêm desde que Portugal decidiu utilizar de nossas terras como uma colônia de exploração. Ainda hoje heranças provenientes da época dos latifúndios e do trabalho escravo se mantêm nas mãos de poucos, segregando a sociedade por renda, bem como, acentuando a falta de equidade social. Em primeiro lugar, a garantia de igualdade a oportunidades como um princípio fundamental da sociedade esta registrada na Declaração dos direitos do homem e cidadão - 1789 -, diante disso fica evidente quão importante uma educação de qualidade influência para o desenvolvimento humano, pois promove um crescimento pessoal tanto quanto aumenta as possibilidades de ascensão social do indivíduo. Além disso, a falta de uma distribuição de renda no Brasil que se encontra no quadro das maiores economias do mundo, gera um grande contraste urbano onde as pessoas de baixa renda moram nas periferias, faltando acesso a segurança pública, saneamento básico e hospitais de qualidade. Em contrapartida a taxação tributária chega as classes mais desfavorecidas, a parcela da população que recebe até três salários mínimos por mês, contribuem com cerca de 53% da arrecadação federal com impostos. Em suma, dessarte a desigualdade social no Brasil não é um problema da contemporaneidade e precisa de tempo para se resolver. Mostra-se necessário uma ação do Estado e sociedade, em que o Governo federal comece com reformas na política tributária, e também com incentivo nas empresas do setor terciário a gerir os ambientes urbanos, tratando de forma mais imediata as regiões mais pobres e, por fim, as instituições de ensino transformarem junto com a comunidade ao seu redor o ambiente de ensino um meio de inclusão. Só assim, a sociedade brasileira seria menos desigual.