A desigualdade social no Brasil é um problema antigo, que surge com o início do povoamento lusitano, na época colonial do século XVI, e se mostra presente, em altos índices, na sociedade contemporânea. Essa questão é reflexo da histórica concentração fundiária e da falta de uma política eficaz de prestação de serviços públicos aos cidadãos. Nações, vistas como desenvolvidas, como a França e a Alemanha, fizeram uso da política de "bem estar social", com fortes investimentos em saúde e educação, que ajudaram a minimizar a desigualdade social nesse países. Já no Brasil, há, historicamente, a concentração fundiária desde o surgimento das capitanias hereditárias no século XVI. Ademais, a população escrava que se tornou, teoricamente, livre em 1888, recebeu poucos auxílios do Estado, e se viu obrigada a permanecer com seus antigos senhores, ou à migrar para a periferia, dando origem às favelas. A desigualdade social impede o crescimento de importantes indicadores sociais, como o Índice de Desenvolvimento Humano, devido ao baixo nível de saúde e educação oferecidos à população carente, e da pequena renda econômica desses indivíduos. Soma-se à isso, o fato de que, como o grau educacional dessa população é insuficiente, dificilmente esses cidadãos conseguem se tornar mão de obra qualificada, enfraquecendo o desenvolvimento do país. Visto a problemática da desigualdade social no Brasil, torna-se de extrema importância o investimento em educação pública, sendo necessária a atuação do Ministério da Educação através de reformas em instituições de ensino e incentivos à qualificação dos professores , acompanhada por aumento salarial. A disponibilização de assistência médica eficaz e gratuita à população de baixa renda, por intermédio do Ministério da Saúde, também é preciso para minimizar os índices de desigualdade.