A desigualdade social no Brasil se iniciou com a relação entre portugueses e indígenas e, posteriormente, com a chegada de escravos africanos. Com o passar do tempo, diversos fatores contribuíram para que essa desigualdade crescesse e, consequentemente, a miséria e a fome se tornaram cada vez mais evidentes no país. Com o preconceito racial, a distribuição desigual de renda e o desenvolvimento de apenas parte do país, o Brasil se transformou em um país injusto. Segundo o Datafolha apenas 1% das famílias possuem renda superior a R$ 13.560, em contrapartida 46% das famílias ganham menos que R$ 1.356. A educação é precária e as camadas mais pobres não encontram grandes soluções capazes de modificar sua realidade. Por conta disso, o país possui altos índices de desemprego e pobreza, que por sua vez, acabam gerando outros problemas como a criminalidade, extremamente comum no país, principalmente em regiões desfavorecidas como as favelas. Existem também muitas pessoas que vivem em situações tão precárias que não conseguem se alimentar adequadamente, assim como revela os dados do relatório Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012, que diz que ainda existem cerca de 13 milhões de pessoas que passam fome no Brasil. Dessa forma, a solução não é retirar da população rica e dar para a população pobre, é, no entanto, necessário aumentar o investimento por parte do governo em educação pública, de forma que todos possam ter oportunidades iguais. Além disso, é preciso investir em profissionais qualificados e aumentar o salário dos professores, contribuindo para uma educação de qualidade e diferenciada, na qual o aluno possa se interessar mais facilmente.