Período colonial, imperial e republicano. Desde o início da formação do Brasil a alta concentração de renda é um problema que todos os anos faz milhares de vítimas devido ao descaso governamental para com o acesso da população à serviços básicos. Esse é o cenário da 9° economia mundial, onde 8,5% da população vive na pobreza extrema. É fato que desde o período de colônia o maior parte de renda fica nas capitais ,como São Paulo e Rio de Janeiro, onde vivem aqueles com maios receita. Isso revela que mesmo com o passar do tempo e os avanços tecnológicos o país ainda não conseguiu combater os altos índices de acumulação de capital, no qual os 10% mais ricos possuem dois terços da renda nacional segundo a Carta capital. Isso faz com que a população mais carente busque alternativas, que nem sempre são as mais corretas, para viver. Além disso, a falta de projetos e meios de capacitação profissional da população é um obstáculo, pois aqueles sem estudo adequado buscam riqueza muitas vezes através de meios ilícitos ou em trabalhos perigosos e exaustivos. Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes o Brasil ocupa a 60° posição das setenta nações avaliadas, sem contar no fato de que aproximadamente cerca de 50% da população não concluiu o ensino médio. De certo a negligência do governo para com os estudos dos cidadãos é um empecilho na busca por uma sociedade mais igualitária. Fica claro portanto que em razão da grande evasão escolar, somada à alta concentração de capital corroboram para o aumento da disparidade social. Por isso, é necessário que o governo gerencie melhor o dinheiro destinado as escolas e projetos sociais. Sem contar na população, que deve cobrar dos governantes o cumprimento das melhorias no setor educacional e também nas áreas básicas, como saúde. Pois assim, esse país , que é marcado por contrastes, será capaz de torna-se referência com relação a igualdade entre os indivíduos.