Com o processo da Primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica que era enterrada, além disso, as cidades eram menores e o número da população limitada. Posteriormente, ocorrido no século XX houve um crescimento em escala mundial da industrialização, acelerou o aumento da população e dos centros urbanos que melhorou a qualidade de vida, consequentemente, desencadeou um aumento significativo na quantidade de lixo e variedades em suas composições. O excesso de lixo no Brasil é o resultado de uma sociedade consumista em grande escala, segundo dados da pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) o país reduziu 2,04% em 2016 na comparação com 2015 na geração de resíduos esse panorama não se deve ao fato dos cidadãos estarem conscientizados, mas sim a crise que afetou o consumismo exacerbado da população. Além de tudo, esse panorama ainda revela que 96 milhões de pessoas terão a saúde afetada por contaminação dos lixões. A priori, o ponto fraco da gestão de resíduos no país é a coleta e o destino final do lixo, pois ainda existem lixões a céu aberto e em muitas cidades não tem coleta seletiva, além disso, muitos municípios ainda não se prontificaram em organizar centros para recolhimento isso gera danos drásticos ao meio-ambiente e seres humanos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) salienta que o saneamento significa controlar os elementos do meio físico onde a sociedade habita e que exercem resultados prejudiciais ao bem-estar físico, mental ou social. Infere-se, portanto, a necessidade de inciativas criadas pelos governantes dos estados e municípios com o objetivo de reduzir o descarte inapropriado de lixo e implantar medidas para melhorar a qualidade de vida nas cidades. Ademais, as leis já criadas devem ser exigidas pela sociedade que sejam cumpridas de forma correta, criar e auxiliar as cooperativas, cabendo a cada um ser responsável que a lei transcorra em seu dia a dia. Além disso, o Governo de cada Estado deve promover um programa de remuneração a quem colabora com a sustentabilidade criando vales (alimentação, cinema, shows, bibliotecas, etc.) como uma forma de incentivo, dessa forma, promovendo cultura e responsabilidade sustentável para uma sociedade melhor e mais limpa.