Nos últimos anos, sucedeu-se um acelerado crescimento populacional a nível mundial e, junto a isso, aumento do consumismo também. Com o desenvolvimento de tecnologias e uma vasta oferta de variedade de produtos, o consumo, que nada mais é que algo natural do dia a dia das pessoas, passa a se tornar um problema quando ocorre em excesso, uma vez que gera demasiado lixo, o qual ao não ser gerido de forma adequada pode causar danos à saúde pública e, principalmente, ao meio ambiente. O lixo, ou também resíduo, é produzido diariamente e se desmembra em diferentes tipos, com isso se tem a necessidade de tratá-lo de forma correta. O principal lixo produzido é o orgânico, como restos de comida e resíduos biodegradáveis. Além disso, tem o lixo eletrônico e outros rejeitos feitos de plástico, papel, vidro e metal. Portanto, diante dessa diversidade de materiais e composições, a coleta, o tratamento e o descarte adequado para cada tipo são de elevada importância, já que muitos resíduos por demorarem anos para se decompor poluem e degradam o meio ambiente podendo causar até mesmo desiquilíbrio ambiental. Um dos maiores desafios para o Brasil é a gestão apropriada dos resíduos sólidos abrangendo desde a coleta até sua destinação final. O mau gerenciamento deles acaba acarretando em problemas sanitários e ambientais, podendo ser citados como exemplo: poluição das águas, poluição do solo e propagação de doenças por vetores (ocasionada principalmente pelo acúmulo de lixo em locais inapropriados). Isso se torna mais alarmante ao se juntar ao fato de que com a evolução industrial e tecnológica, se torna habitual e natural o consumismo exagerado de produtos e, principalmente, daqueles de vida útil curta. De acordo com Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, logo o Governo Federal deve, primeiramente, promover campanhas de conscientização sobre o consumismo exagerado e seus impactos na sociedade, além de instruir e incentivar a população a como segregar corretamente seu lixo, fazendo com que as pessoas sejam consumidoras mais conscientes, ou seja, que compram e usam apenas o necessário, e que controlem melhor o seu lixo gerado. Em segundo, deve criar um sistema de coleta seletiva de lixo em que cada resíduo após ser coletado, seja destinado para os locais em que serão devidamente tratados e dispostos. Com isso, é possível não só reduzir a quantidade de lixo produzido, mas também destiná-lo de maneira apropriada.