No século XVIII, a Revolução Industrial mudou a forma de produção mundial e consequentemente uma crescente geração de lixo, possibilitando um status de caos ambiental.Em reflexo desse período histórico, os resíduos gerados no Brasil comportam sérios danos à contemporaneidade, sendo de grande importância a elaboração de meios para o controle de tal exacerbada produção.Nesse contexto, se insere um dinâmica problemática,seja por falta de incentivo governamental, seja pela atitude de inércia da sociedade. É indubitável que a ausência da real consciência em relação à produção de lixo está entre as causa do problema. Pelo fato do processamento do lixo ser realizada longe dos centros urbano há um errônea despreocupação em massa com a destinação do resíduo. Assim, a possibilidade de meios que controlem essa produção de lixo em larga escala se extinguem na medida em que a população desvencilha seu olhares para esse cenário. Por conseguinte, à longo prazo a sociedade sofre danos dessa imprudência como o alastramento de vetores de doenças como a dengue que são potencializadas com a alta produção de lixo. Outrossim, a incipiência de incentivo governamental também abarca um importante fator dessa discussão. A manutenção da não realização da prática da coleta seletiva como hábito nacional também se apoia na falta de incentivo. Dessa forma, o governo corrobora com o caos – semelhante ás condição alarmantes da revolução industrial- da super produção de lixo, uma vez que não mobiliza recursos que modelem os meios para controlar esse quadro caótico vigente. Nesse prisma, medidas são necessárias para atenuar tais vicissitudes. É imprescindível que o Ministério da Educação adicione à grade curricular do Ensino Fundamental I e II oficinas quinzenais denominados “Lixo consciente”. Tais oficinas devem ensinar, com auxílio de cartazes ilustrativos, a importância de se realizar coleta seletiva.Aliado a isso, o Governo Federal deve divulgar, em comerciais de TV aberta, vídeos de curta duração para ressaltar a importância de separar o lixo para evitar a endemia de doenças, como a dengue.Por fim, o Ministério das Cidades (MinC) deve distribuir nos municípios recipientes coletores seletivos sob o sistema de recompensa com fichas acumulativas, oferecendo prêmios com móveis feitos com material reciclado, para que a prática seja motivada no Brasil.