O processo de industrialização do Brasil, ocorrido no século XX, além de promover o avanço econômico do país, nos trouxe vários problemas, que dentre esses está o excesso da produção de lixo. Dessa maneira, com o consumo inconsequente da comunidade brasileira e a negligência governamental com essa problemática, fez com que a geração de resíduos ultrapassasse o crescimento populacional. Então, tornando-se o excesso de lixo um dos principais desafios enfrentados por nossa nação. Sendo necessária a atuação do Estado para mitigar esse problema. É importante pontuar, de início, que é observado a ausência de políticas ambientais que realmente vigoram no Brasil. Assim, estamos nos omitindo da prática do desenvolvimento sustentável. Refletindo isso na geração de detritos, uma vez que o descarte desses é realizado em lixões, onde não recebe nenhum tipo de processamento, por isso torna-se mais viável, economicamente, para as cidades. Entretanto, esses locais contribuem, intensamente, para a proliferação de doenças, além de contaminar o solo e os lençóis freáticos, com o chorume, e liberar uma grande quantidade de dióxido de carbono para atmosfera na queima do entulho. É importante pontuar, também, que é notado uma grande deficiência da constituição nacional diante dessa questão. Pois, mesmo que hajam leis proibindo os métodos de descartes impróprios dos restos materiais, essas não são colocadas em prática de forma objetiva e não atuam rigidamente sobre as grandes indústrias e cidades. Com isso, contribuindo, fortemente, para que o lixo continue sendo gerado e descartado de forma irresponsável e, por conseguinte, implicando sobre o desenvolvimento do nosso país. Fica evidente, portanto, o quão prejudicial é o excesso de lixo, e as suas implicações no meio social. Fazendo-se obrigatória atuação do Governo Federal e do Poder Legislativo sobre essa situação. Logo, para resolver esse problema é necessário, primeiramente, que os resíduos sejam corretamente descartados e processados, sendo fundamental, para isso, a construção de aterros sanitários. Ademais, é imprescindível que políticas, com o objetivo de incentivar o consumo consumo consciente e a reutilização de alguns materiais, sejam disseminadas pela mídia. Por fim, é de suma importância que o Legislativo elabore leis que visem o extermínio dos lixões nos grandes centro urbanos e punam instituições que continuam realizando essa prática, para que assim, essa premissa não se torne uma instigação para o Brasil.