A tecnologia e o avanço da globalização tem amplos aspectos positivos em relação à décadas anteriores. No entanto, é indubitável o aumento na produção de lixo doméstico e industrial, incluindo resíduos alimentares, embalagens e aparelhos eletrônicos. Estima-se que cada brasileiro produz, no mínimo, um quilo de lixo por dia e o destino final são lixões a céu aberto. Torna-se imprescindível, portanto, que a população reduza o volume de lixo produzido e que haja fácil acesso aos locais de reciclagem. A falta de incentivo à seletividade de materiais orgânicos e a complexidade em encontrar locais apropriados para descarte, constituem a causa principal do problema. Além disso, o ensino a cerca do que deve ser reciclado e de como separa-los para a coleta é indispensável em um país em que o descarte inteligente e a valorização do meio ambiente são tidos como secundários. A mídia, os programas do governo federal e do ministério do meio ambiente tem fundamental importância em conscientizar e ensinar a sociedade. Os meios televisivos devem exibir vídeos curtos em intervalos comerciais e cenas em novelas que enfatizem as consequências maléficas do constante aumento de lixo para gerações futuras. Neste âmbito, cabe ao governo municipal contratar empresas específicas para a coleta frequente de resíduos recicláveis com o objetivo de motivar a população a ação. Portanto, esclarecer e tornar o processo de reciclagem plausível é o caminho para redução e descarte apropriado das toneladas de lixo produzidas todos os dias.