Observa-se que posteriormente a Revolução Industrial, o capitalismo em coesão ao consumismo, suscitou uma maior quantidade de lixo gerado pela população, visto que está sempre em busca de um produto novo. No entanto, esse consumismo exacerbado traz consequências drásticas à sociedade, uma vez que dados da ABRELPE mostram que o lixo avançou cinco vezes mais em relação à população de 2010 a 2014. É primordial ressaltar que 57% desses resíduos são sobras de alimentos, os quais são descartados de forma inadequada e acarretam a proliferação de vetores de doenças. Torna-se imprescindível, portanto, que a população faça a compostagem desses alimentos, a qual proporcionará uma redução de mais de 50% do volume total de lixo produzido por residências, além de disponibilizar as plantas um fertilizante natural. Outrossim, tem-se o consumismo, pois as pessoas estão o tempo todo comprando, não pelo fato de ser uma necessidade, mas por querer o produto da moda e o mais avançado. Desse modo, esse tal consumismo acarreta sérios danos à população, dado que são descartados em lixões a céu aberto e que levam décadas para decompor-se. Nesse sentido se seguíssemos a lógica de Lavoisier, um dos mais famosos químicos da história, o qual afirmou que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, passaríamos a fazer o consumo consciente e em seguimento teríamos a diminuição do aquecimento global e dos gases efeito estufa. Evidencia-se, portanto, que o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), juntamente com o MEC, precisa elaborar e distribuir cartilhas informativas a população, assim como promover palestras, as quais ressaltem a necessidade do consumo consciente e do descarte adequado dos resíduos. Faz-se necessário, ainda, que estas ações fomentem a política dos três “erres” (reduzir, reutilizar e reciclar), a qual possibilitará uma redução na produção diária do lixo brasileiro.