Com o crescimento em escala mundial da industrialização, o crescimento da população e da urbanização, que ocorreu na segunda metade do século XX, aliado com o caráter capitalista extremamente consumista, gerou uma série de problemas, como o aumento significativo na quantidade de lixo produzida. Ademais, convém ressaltar que a destinação desses resíduos quanto aos programas de coletiva não avançaram, na mesma proporção da demanda, como apontado nos dados de estudo Panorama dos Resíduos Sólidos. O lixo pode ser de distintas origens, sendo essas : domésticas, industrial, hospitalar e eletrônico. Cada um desses consecutivos estereótipos residuais tem uma maneira de ser descartado adequadamente, no entanto, nem sempre o destino tomado por esses dejetos ocorre da devida forma. É o caso ocorrente com o lixo hospitalar, o qual deve ser incinerado em um forno micro-ondas ou tratado em autoclave, e ser isolado longe da população, porém, o que ocorre na realidade é o despejo de parte desse lixo em lixões ao céu aberto, o que pode causar a proliferação de doenças. Outrossim, o processo de decomposição natural da parte orgânica biodegradável, também provoca danos à população e ao meio ambiente, pois, nesse processo acorre a liberação de gases tóxicos, que polui o ar, e produção de chorume, podendo esse contaminar lençóis freáticos. Contudo, diante desse cenário da desestruturação dos lixões para o tratamento adequado desses lixos, tem como consequência, além da poluição atmosféricas, do solo e de mananciais, um outro agravante corriqueiro é a proliferação de doenças, dispersão de insetos e animais hospedeiros de doenças, como dengue e leptospirose, que ameaçam a saúde da população residente próximos aos lixões. Em síntese, pode-se perceber, portanto, os problemas desencadeados pelo descarte inadequado dos do lixo. Para que a problemática seja solucionada, é necessário que haja conscientização por parte da população, de forma que produza menos, podendo ocorrer isso através da coleta seletiva e da reciclagem. Além disso, cabe aos corpos públicos investir na implantação de aterros sanitários e promover reformas nos programas de coleta seletiva, de forma que possa atender a grande demanda. Dessa forma, preservará o meio ambiente , garantindo um país mais limpo e desenvolvido.