No Brasil, a quantidade de lixo gerado é motivo de preocupação, segundo dados do jornal "O Globo", a produção de lixo cresceu em cinco vezes comparado ao crescimento da população entre os anos de 2010 e 2014. O consumo inconsciente e a falta de tratamento e destinação do lixo são algumas causas para este agravante. Com a obsolescência programada, a fim de se obter maior lucratividade, muitas empresas diminuem o tempo de vida de seus objetos e induzem as pessoas ao consumismo, entendendo que muitos indivíduos consomem mais que o necessário e, de modo inconsciente, a quantidade de lixo gerada tende a aumentar excessivamente até se tornar um problema social e pauta de debates em diversos locais. Muito lixo, tratamento insuficiente e falta de destinação adequada são razoes para se pensar nos meios de controlar o excesso de despejo produzido. Lixões a céu aberto causam danos à saúde das pessoas que vivem em torno dos lixões ou dependem destes, pois o chorume - liquido de forte odor, causado pela decomposição da matéria orgânica, - contamina os lençóis freáticos, e a queima do lixo libera para atmosfera o gás metano, que está associado a algumas doenças do sistema respiratório. Na tentativa de controlar esse excesso, uma possível solução seria utilizar o lixo advindo das sobras de alimentos para a compostagem, transformando-o em um solo útil, visto que, segundo a ABRELPE, cerca de 57% da composição do lixo brasileiro é de sobra de alimentos. Conscientizar a população acerca do consumo consciente e a respeito do reaproveitamento de alguns materiais seria uma adequada intervenção, além das autoridades implementarem uma lei que garanta tratamento e disposição adequada de lixo, como os aterros sanitários, de modo a multar os municípios que a desrespeitassem. Assim, as chances de se minimizar o problema seriam maiores.