A população brasileira ultrapassou a marca de mais de 207 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e atrelado ao crescimento populacional e ao avanço do capitalismo (consumo) um problema recorrente da sociedade é o excesso de lixo gerado no Brasil. A ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) divulgou que em média cada brasileiro produz 1 kg de resíduos por dia. Todavia, o excesso de lixo gerado diariamente é proveniente da sociedade do consumo. Assim, o poder de compra da sociedade e a falta de conscientização acarreta a produção excessiva de lixo. Dessa forma, é inegável o alerta à população frente aos excessos prejudiciais à natureza. Ademais, com o aumento do lixo produzido e a falta de coleta seletiva em boa parte das cidades brasileiras, a sociedade está dependente da implantação de destinos corretos para o lixo. Entretanto, essa falta de destinação contribui para a formação de lixões a céu aberto e poluição do solo através de Chorume (líquido formado pela decomposição de matéria orgânica). Desse modo, a alternativa mais viável deve partir da adequação ao destino do lixo e a forma de tratamento mais eficaz como a compostagem. Medidas são, portanto, necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Natureza em parceria com empresas de saneamento e limpeza e também com municípios brasileiros deve subsidiar projetos de implantação de coleta seletiva na maioria das cidades brasileiras, a exemplo da cidade de Curitiba, sendo a primeira do Brasil a implantar a coleta seletiva. Além disso, outra medida parte do Ministério do Meio Ambiente, que em parceria com canais de TV deve fazer a veiculação de comerciais incentivando a população a produzir menos lixo e destiná-los em locais corretos, assim, evitando também a poluição.