No documentário “Trashed: Para onde vai o nosso lixo?” é abordada a questão da contaminação do solo por lixões, e as consequências do descarte inadequado do lixo no meio ambiente. Fora das telas, essa é uma prática no Brasil, já que ainda existem lugares onde o excesso de lixo acumulado é preocupante. Com isso, surge à problemática que persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, seja pelo falta de empenho do estado ao destino dado aos resíduos, seja pela lenta mudança da mentalidade social sobre o cuidado com o descarte oriundo de seus lares. É evidente que a questão de como é transportado o lixo e para onde, estejam entre as causas do problema. De acordo com IPEA, o Brasil produz cerca de 57 milhões de toneladas de lixo por ano e apenas 13% passam por processo de coleta seletiva. De maneira análoga, é possível perceber que, ainda há cidades que permanecem com a prática de lançar os resíduos em lixões, prática essa que desde 2014 é proibida. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática de novos métodos como forma de combate a essa problemática. Ademais, destaca-se o descaso da sociedade como impulsionador do excesso de lixo no Brasil. Segundo Martin Luther King, não há nada de mais trágico nesse mundo do que, saber o que é certo e não fazê-lo. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que as dificuldades enfrentadas podem ser encaixadas na teoria do ativista, uma vez que, a sociedade tem conhecimento da situação e não tem contribuído para a resolução. O excedente causado pelo lixo pode ser evitado se a coleta seletiva e os métodos de reciclagem sejam começados antes mesmo de serem transportados. Entende-se, portanto, que a continuidade do descontrole no excesso de lixo na contemporaneidade é fruto da fraca eficácia e ausência de novos métodos de eliminação. A fim de atenuar o problema, o Governo juntamente com o Ministério do Meio Ambiente tende a executar novas técnicas, como a incineração e criação de aterros Hi-Tech para diminuição da contaminação do solo. Além de aplicar propagandas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão como forma de estímulo, ensinando a prática da reciclagem e o cuidado com o excesso do lixo. Dessa forma, esse fato social será gradativamente minimizado no país.