Com pedisse de Isaac Newton, toda ação tem uma reação equivalente. Não seria diferente para o lixo gerado diariamente nas cidades brasileiras. Desta forma, a maneira como a questão do lixo é tratada podo modificar os impactos causados pelos hábitos da sociedade. O brasileiro produz cerca de 61 milhões de toneladas de lixo por ano, segundo estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Sendo que, de acordo com o Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre), apenas 15% do lixo que coletado é reciclado. Assim, os outros 85% do lixo vai para aterros sanitários, porém, boa parte deste vai para lixões, rios, mares, e ruas. Como consequência há a morte ou contaminação de animais aquáticos, poluição da água, do solo (pelo chorume), e do ar (pelo gás metano), bem como enchentes nas cidades, por causa dos bueiros entupidos com lixos jogados pelos “cidadãos”. Apesar dos maus exemplos, existem no Brasil boas ideias e iniciativas. Como, por exemplo, a empresa Tetra Pak, a qual fabrica embalagens longa-vida, promove a coleta de embalagens em comunidades da Amazônia, além de incentivar cooperativas que produzem telhas e placas a partir de embalagens. Outro bom exemplo é o tijolo feito a partir de vidro, lodo de estação de tratamento de água, cinzas de biomassa que foi desenvolvido na cidade de Lages, Santa Catarina. Nesse sentido, ideias como essas podem fazer novos mercados sustentáveis sejam descobertos. Dados o exposto, é notório que essa problemática precisa ser superada. Para tanto, cabe à Escola, em seu papel de formação social, promover aulas e eventos temáticas, com a participação da Família e comunidade, a fim fomentar a educação de crianças e jovens, principalmente, conscientes de suas ações em relação ao meio ambiente. Ademais, o Governo e o Setor privado devem incentivar a criação de novos produtos e tecnologias, para que o excesso de lixo vire arte, como é citado no documentário Lixo Extraordinário.