Desenvolvimento sustentável A Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro - garante a todos o direito a um meio ambiente ecologicamente preservado. Entretanto, a má gestão do lixo nos municípios brasileiros colabora com a disseminação de doenças e a degradação do meio ambiente. Nesse âmbito, o destino dos resíduos sólidos e o consumismo desenfreado corroboram com essa problemática. Em primeiro plano, o descarte dado ao lixo produzido pela sociedade corrobora com a disseminação de doenças. A respeito disso, o lixão principal meio de destino dos resíduos, no Brasil, produz chorume resultante da sua degradação esse líquido poluente escoa e desemboca nos lençóis freáticos. Dessa forma, contamina o solo, a água, fauna e flora que serão utilizadas pelo ser humano, em decorrência disso gera uma série de doenças e aumenta o custo para o tratamento das enfermidades. Sendo assim, como a falta de iniciativa do poder público no descarte correto de tais resíduos, os cidadãos continuarão com sua saúde e bem-estar fragilizados. Em segundo lugar, a má gestão do lixo associada aos hábitos de consumo atuais colabora com a devastação do meio ambiente. Nesse contexto, as práticas econômicas que visam estimular o consumo desenfreado, geram uma grande quantidade de resíduos sólidos resultantes do descarte de objetos considerados obsoletos. Outrora, na Noruega, em 1987, foi criado o conceito de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo aliar o progresso econômico a conservação dos recursos naturais. Tal estratégia torna-se necessária, visto que o meio ambiente e toda a biodiversidade são evidentemente prejudicados pela ação do mercado. Urge, portanto, que o meio ambiente ecologicamente preservado seja garantido, como prevê a Carta Magna. Nesse sentido, o Ministério da Cidade em parceira com a iniciativa privada devem ser responsáveis pela coleta seletiva do lixo, primeiramente informando os cidadãos do local e forma descarte para que esse resíduo seja selecionado para reciclagem ou reutilização, por meio da iniciativa privada eles serão transformados em matéria-prima ou em novos objetos e após esse processo serão disponibilizado para o consumo da população com preço acessível. Essa iniciativa tem como finalidade reduzir o número de lixo descartado de forma errada reaproveitando-o em benefício da sociedade e auxiliando na conservação dos recursos naturais.