A facilidade da compra e a cultura do consumismo são fatores que influenciam diretamente o aumento da produção de lixo em escala global. Similarmente isso ocorre no Brasil, cujo excesso já sobrepõe o crescimento da população. Tendo em vista os impactos ambientais causados, é necessária a diminuição do consumo e consequente descarte exacerbados, sendo incentivados os métodos de reutilização. Uma lei promulgada em 2010 proíbe a existência de lixões a céu aberto. Embora esta tenha o objetivo de favorecer a população, na realidade não conseguiu ser efetivada, pois muitos locais não possuem recursos para o tratamento adequado do lixo, posto que aterros sanitários exigem maior planejamento, tornando-se mais dispendioso. No entanto, percebe-se a precariedade a partir da conscientização da população, cujo lixo descarta de maneira inapropriada, impossibilitando a coleta seletiva e o mínimo de reaproveito. Por outro lado, pesquisas comprovam que 57% do lixo produzido no Brasil é orgânico e um meio de reutilizá-lo seria a compostagem, o transformando em adubo, porque um grande problema é a sua presença nos lixões, onde ocorre liberação de gás metano, contribuidor para o efeito estufa e o chorume, que contamina os lençóis freáticos. É preciso lembrar, além disso, das pessoas que tem o lixão como meio de subsistência e estão propensas a contrair várias doenças e contaminações. Portanto, é imprescindível, em primeiro lugar, que haja conscientização da população, por meio de campanhas desenvolvidas pela Secretaria de Saúde das cidades, demonstrando modos de reutilização, para que o consumo seja diminuído. Atrelado a isso, os Governos Estaduais devem ir em busca de recursos para a construção de aterros, visando amenizar a poluição causada. Dessa forma, o lixo será produzido sem danos ao meio ambiente.