Um problema ainda persistente no Brasil é o excesso de lixo gerado por nossa população. Pois, a superprodução deste causa sérios danos ao ambiente, como a contaminação dos solos, dos lençóis freáticos e dos rios e mares, por conta de seu descarte indevido, e à saúde dos cidadãos, como doenças causadas pelo contato com gases tóxicos e pela ingestão de água poluída. Esses fatores afetam a sociedade como um todo e apesar de haver uma política para tentar erradicar este mal, ainda estamos longe de viver de uma forma ecologicamente correta. Com o passar do tempo e com o aumento do poder aquisitivo das classes mais baixas, poluímos cada vez mais a natureza. Visto que, a persistência de lixões a céu aberto e a grande quantidade de detritos chegando nestes todos os dias, contribuem para o crescente prejuízo ao solo e ao lençol freático, devido aos materiais não biodegradáveis e ao chorume. Porém, não apenas por conta disso o meio ambiente é afetado, a falta de educação da grande maioria da sociedade e o consequente descarte de entulho em locais impróprios, como lagos, rios e mares, atinge negativamente a vida aquática e muitos outros ecossistemas. O excesso de resíduos prejudica também a saúde das pessoas. Uma vez que, o contato com gases tóxicos pode causar gangrena, podendo ocorrer mais em catadores de lixo, e a ingestão de água poluída pode acarretar em doenças como hepatite e cólera. No entanto, esses casos, muitas vezes, ocorrem por uma falta de preparação e de informação dos cidadãos e por incompetência das prefeituras e do governo federal em lidar com esse problema, porque não basta apenas querer erradicá-lo, é preciso também capacitar a todos para evitar a repetição deste mal. Dado isso, por conta do descaso tido pela sociedade, é notório o agravamento da quantidade de detritos na natureza e a incapacidade do governo em tratar disso. Portanto, é necessário que o mesmo invista em uma política de coleta seletiva em todas as cidades do país e crie centros para separação e venda de resíduos recicláveis, gerando renda para os catadores, e também é preciso criar um programa televisivo no intuito de ensinar as pessoas não só a realizarem atividades sustentáveis como a compostagem, a separação e o descarte correto do lixo, mas também instruí-las na prevenção de doenças causadas pela presença ou abundância deste.