O Brasil hoje é um grande gerador de lixo produzindo 61 milhões de toneladas por ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Também produz sozinho 36% do lixo eletrônico da América Latina e, assim como os outros tipos de resíduos, esse lixo não é recolhido e tratado devidamente. Mesmo após a Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma lei que proibi lixões a céu aberto, 1.559 cidades ainda possuem seu lixo exposto. Por outro lado, apesar dessa grande produção de lixo 38% dos brasileiros (78 milhões de pessoas) não possuem acesso a rede de tratamento, de acordo com a Albrepe. Além disso, pesquisas sobre a composição do lixo brasileiro também mostraram que 57% do lixo são sobras de alimento. Outrossim, o Sistema de Coleta de Lixo Seletivo implantado em Curitiba é um exemplo em todo o país, com a participação de 70% da população curitibana. Nesse sistema os resíduos são coletados por caminhões específicos e trabalhadores voluntários, e chegam a reciclar 550 toneladas por dia. Ademais, outra maneira eficiente de reduzir o lixo é a compostagem, um processo de reciclagem do lixo orgânico utilizando o processo biológico, no qual micro-organismo decompõem as sobras de alimentos formando adubos naturais. Dessa maneira, o Governo Federal poderia dar uma maior atenção a esse problema ambiental através da fiscalização e efetivação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a finalidade de reduzir os lixões e incentivar a reciclagem. Com o mesmo intuito, realizar a implantação nas principais cidades, principalmente nas metrópoles, sistemas de coleta de lixo seletivo e cobrança de impostos aos cidadãos que não contribuíssem para a reciclagem. Do mesmo modo, para evitar a continuação desse problema no futuro é preciso educar as crianças para uma vida mais sustentável, ensinando-as nas escolas por programas federais sobre o processo do lixo desde as casas até centros de tratamento e como fazer sua parte sendo um cidadão consciente e ético.