A maioria das atividades humanas geram resíduos considerados lixo. Esses detritos, com o crescimento populacional, aumentaram e trouxeram desafios acerca do seu descarte. Nesse contexto, faz-se importante a reciclagem que é insuficiente no Brasil, haja vista a negligência dos órgãos governamentais quanto a aplicação dessa técnica a qual beneficiaria significativamente o meio ambiente. Segundo dados estatísticos, no Brasil, são produzidas diariamente 240 mil toneladas de lixo e, destas, somente 2% é reciclado. Ademais, estudo feito com vários municípios indicaram que 1559 cidades estão irregulares com a lei dos resíduos sólidos, que determina a disposição adequada dos detritos. Isso acontece porque, além de ser caro manter uma usina de reciclagem, esse procedimento não é economicamente vantajoso, o que faz as prefeituras depositarem os entulhos em lixões e aterros os quais afetarão a natureza. Como propõe a Lei da Conservação das Massas do químico francês Lavoisier, na natureza nada se perde nada se cria, tudo se transforma. Nessa perspectiva, conforme sua origem, o lixo pode ser reciclado e esta ação reduziria a extração da matéria prima ,diminuindo a poluição atmosférica e aquática, economizando, também, energia, já que esta produção implica desmatamento para construir hidrelétricas. Por todos esses aspectos, governantes, pessoas e instituições devem se mobilizar para controlar o excesso de lixo no Brasil. Para isso, as prefeituras e empresas geradoras de matérias primas podem se unir e, a partir dos seus recursos, construir usinas de reciclagem. A Secretaria do Meio Ambiente, por sua vez, deve investir em políticas públicas que despertem, nos cidadãos, o hábito de descartar seletivamente os resíduos, bonificando os praticadores com a redução da conta de luz e água. Com essas atitudes, esse problema será definitivamente solucionado.