A Revolução Industrial trouxe vários avanços no mundo, entretanto com o aumento da sociedade urbana e da produção de lixo, também temos um ponto negativo. O lixo é um problema que todos já foram conscientizados e sabem o quão ruim é não ter políticas totalmente ativas, principalmente no Brasil, onde, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), se produz lixo como um país desenvolvido, mas descarta-o como um país emergente. Antes da Revolução Industrial, os centros urbanos eram menores e a maior parte do lixo era orgânico; após a Revolução houve o êxodo rural que fez com que os centros urbanos crescessem, e o acúmulo e o descarte de resíduos aumentassem gradativamente. Esses resíduos sólidos e gasosos não ganharam a devida destinação ambientalmente adequada, sendo despostos nos lixões a céu aberto por falta de cumprimento do Município às Políticas de Resíduos Sólidos. De acordo com Fátima Portilho, os problemas ambientais estão relacionados com o consumo e estilos de vida, causando a insustentabilidade social e ambiental. A Política Pública Nacional dos Resíduos Sólidos é uma política muito recente, a Lei 12.305/2010 promulgada após 20 anos no Congresso Nacional. Pode-se, então, afirmar que o brasileiro assim como o político não tem uma ética ambiental por falta de uma política prática e o processo de mudança é lento por falta também de uma educação ambiental. Diante dos fatos, o Governo tem de ser mais rígido em relação ao cumprimento das Políticas Públicas e, caso não sejam cumpridas, ocasionar multas. Já as escolas devem seguir a PNRS e efetuar aulas de educação ambiental como disciplina obrigatória e não apenas uma educação transversal. Pois a “natureza é o que somos em nós mesmos”.