Atualmente, é evidente o quanto os departamentos responsáveis pelo controle judicial, político e policial estão em descrédito com a sociedade. Trata-se do produto entre a injustiça alinhada à falta de uma legislação eficaz, ocasionando efeitos sociais indesejáveis. Ultimamente, um dos tópicos enfatizados no Brasil gira em torno da relevância sobre a alteração da maior idade penal, que de acordo com o Código Nacional, aos menores de 18 anos não são imputáveis qualquer tipo de condenação. Todavia, hoje, a maior parte dos crimes de furto, sequestro e homicídios são praticados por adolescentes, denominados “infratores”, isto é, jovens com idade inferior àquela mencionada na Lei. Assim, durante uma detenção são encaminhados a Instituições específicas para cumprimento de medidas socioeducativas ou são liberados mediante ao comparecimento de seu responsável legítimo. A apatia em torno do poder judiciário e legislativo provoca determinadas atitudes na população, culminando em atos violentos e agressões direcionadas aos suspeitos de praticarem tais transgressões. A princípio, este comportamento parece satisfazer os anseios da sociedade por justiça. No entanto, produz mais opressão, ou seja, algo que deveria ser hostilizado recebe mais combustível gerando uma reação em cadeia. Portanto, é necessário o trabalho em conjunto entre judiciário, legislativo e a população, objetivando propostas para elaboração de Leis mais adequadas, tendo como foco a harmonia social, combatendo as posturas inaceitáveis a uma comunidade contemporânea.