Com um sistema penal falho o Brasil enfrenta uma "onda" de justiceiros autônomos usando as próprias mãos para fazer justiça. Porém, um dos seus impactos na sociedade, tal como o aumento de crimes bárbaros pelo povo, gerando mais injustiça, são cada vez mais frequentes. A função da justiça do Estado, como o próprio nome diz, é ser justa; através de leis e provas verídicas. Entretanto, quando esse sistema não é efetivo, a ideia de impunidade para aqueles que afrontam as leis do Estados, é alimentada nas pessoas até o ponto em que a indignação toma o controle de suas ações, tornando-as as próprias justiceiras das suas causas. Porém, um grave problema, dentre tantos outros, é que essa forma de justiça não leva em consideração a razão; julgamento por pessoas especializadas, baseado em provas cabais e com leis comuns a todos. Em vez disso, ela é fundada em sentimentos e deduções, apontando o dedo para o (possível) culpado, gerando crimes horrendos e injustos. Exemplo disso, em meados de (2014), Fabiana de 33 anos, São Paulo, foi morta por dezenas de moradores devido a um (boato) de que estava sequestrando crianças para fazer magia negra. Dessa forma, a falta de efetividade da justiça no Brasil, gera, além da impunidade para os criminosos, o afloramento do instinto agressivo de vingança das pessoas de boas condutas. Portanto, é fundamental para o bem estar da sociedade brasileira, a efetividade da justiça do Estado nos tribunais, no cumprimento das penas, bem como no patrulhamento efetivo dos agentes de segurança pública; sobretudo nos bairros pobres. Pois dessa forma, a justiça com as próprias mãos dará lugar a justiça do Estado, Reeducando as pessoas à forma mais justa de justiça.