Título da redação:

Justiça com as próprias mãos: é preciso ter consciência

Proposta: Justiça com as próprias mãos: o impacto na sociedade brasileira

Redação enviada em 31/05/2016

Assim como nos tempos medievais da barbárie, mas não com tanta proporção, há no país muitos casos de "justiças" cometidas com as próprias mãos. Inúmeras pessoas são violentadas diariamente no Brasil. Portanto, nota-se que há falta de informação e conscientização da sociedade para o assunto, precisando haver mudanças nesses aspectos. Isso porque a vingança de um crime traz alguns problemas, como: falta de humanidade e discernimento das consequências deste crime da sociedade; o aumento da violência. Com o aumento de crimes cometidos aos cidadãos, muitos deles ao retornarem a ação com mais violência, perdendo desta maneira a constatação de que estão infringindo leis e que estão se tornando como seus infratores. Como o caso da dona de casa que foi linchada pelos próprios vizinhos no Guarujá ao ser confundida por uma sequestradora de bebês. Em virtude disso, o primeiro registro de linchamento no Brasil foi em 1853, em Campinas, São Paulo, de acordo com o pesquisador Lídio de Souza. Desde então, os números de casos desse crime e de tantos outros tipos de violências cometidos por vingança só aumentaram. Nesse sentido, há também um caso em que a população agiu sem qualquer forma de humanidade, no caso de um professor de história que foi confundido com um assaltante e o violentaram fisicamente, sendo somente salvo pois começou a dar aulas de Revolução Francesa, para que as pessoas acreditassem nele. Embora haja casos que a justiça feita pelas próprias mãos a verdadeiros criminosos foi realizada com quase nenhum transtorno pela vítima, como em casos que pessoas chegam a reagir aos crimes e conseguem sobreviver a isso. Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar tal adversidade. É necessário que o Ministério da Justiça juntamente com a Polícia Militar se unem para que diminuam os crimes e que a justiça seja feita, para que muitos não sejam vítimas de crimes que não cometeram. É preciso também que o Ministério da Educação em parceria com instituições de ensino promovam palestras aos estudantes e comunidade, para que eles tenham informações sobre as leis e consequências do assunto. Pois é como disse o filósofo Immanuel Kant, "O ser humano é o que a educação faz dele.