A justiça com as próprias mãos não é um problema atual, durante a guerra de independência dos Estados Unidos, Charles Lynch matava em forma de linchamento os pós-britânicos. No Brasil, por outro lado, a sociedade vê-se no direito de intervir na justiça ao sentir falta do apoio estatal. Segundo parâmetros internacionais, ocorre 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, o que evidencia o argumento proposto anteriormente, mostrando desta forma a iniciativa da população ao iniciar uma forma de linchamento por falta ou até mesmo descrença da justiça do estado. Relembrando, desde modo, o código de Hamurabi, baseado na lei do talião, "Olho por olho, dente por dente". É importante ressaltar, também, que ao passo que o número de casos dessa nova forma de justiça vem crescendo, sendo mais de 1179 casos arquivados nas últimas décadas, a conduta moral e social da sociedade vem à tona ao praticar ações parecidas com os do acusado, Portanto, medidas são importantes para resolver este impasse. O governo deve rever normas referentes à justiça e a injustiça que afetam a população, principalmente as que se referem à crimes singelos, deve também apoiar ONGs e associações escolares para que levem para corpos sociais verdadeiros modos para se combater tal problema. Ademais, a sociedade por sua vez deve reconsiderar seus próprios atos, pois, assim como o filósofo Thomas Hobbes dizia, o homem é o lobo do próprio homem.