Em 1985, chegava ao fim a ditadura militar no Brasil, com isso, nascia um novo modelo estatal, a democracia voltava a cena. Mas esse jovem estado, nas últimas décadas, tem enfrentado diversas mazelas, como o péssimo sistema de saúde, má infra-estrutura, corrupção, e de modo mais agudo, a violência. Esta é resultado da desigualdade social exacerbada que há no Brasil, um sistema educacional fraco e ineficiente em manter o aluno em formação e uma enorme impunidade judicial. Esses fatores, e outros tão preocupantes quanto, moldam o quadro público-governamental da nação. No ano de 2014, o país assistiu casos de barbárie, em que cidadãos cansados da criminalidade, exerceram “justiça”, prendendo assaltantes, em sua maioria menores de idade, e espancando-os como forma de expiação pelos crimes. Acontece, que esses atos são uma afronta ao real significado de Justiça, que é a ordem social através da preservação dos direitos de uma forma legal. Tais ações, tiram a legitimidade do estado,que mesmo de modo pífio ,é o administrador e executor da segurança e justiça nacional. Os socos e chutes atenuam a raiva, mas só colocam mais lenha na fogueira do problema público, adicionando ainda mais um problema para se resolver no âmbito da violência. Infelizmente, não há uma solução rápida para este problema que aflige a sociedade brasileira, é como um câncer e precisa de um longo e profundo tratamento.Para esse tratamento,devemos fortalecer o sistema de educação nacional e seus afluentes, para atrair o jovem e molda-lo para ser um bom cidadão, questionador e em busca de excelência. Junto a isso, uma reforma da segurança e da justiça nacional tornando-as mais eficazes para punir os meliantes e os justiceiros e proteger o cidadão de bem. Assim, e em busca de melhoras nas outras áreas críticas, moldaremos as diretrizes para edificar um país evoluído, moral e pleno para se residir.