Já faz algum tempo que os noticiários, brasileiros estão saturados de reportagens sobre os crimes e a onda de violência na sociedade brasileira, mas ultimamente o foco tem se voltado para os cidadãos que reagem a violência reproduzindo violência. assim gerando a questão: Justiça com as próprias mãos é realmente justiça? Observando o comportamento de certos grupos de animais se torna claro que a violência é essencial para sobrevivência destes, historicamente o que tem mantido este comportamento animalesco na sociedade brasileira são as desigualdades econômicas e sociais que combinadas aos desejos de ascensão, faltas de oportunidades e impunidades geram os crimes, hoje aliados a ineficiência do Estado brasileiro para julgados e puni-los, soma-se a a sede de justiça das vitimas. Por um lado há quem defenda a ação das vitimas e inconformados para com os infratores, alegando que alguma coisa precisa ser feita se não pelo Estado, que seja pelo povo. Entretanto psicólogos e intelectuais se opõem a esta iniciativa afirmando que estas reações tomadas por impulso são medidas incabíveis e ilegais para problemas muito mais complexos que desencadeiam os crimes no Brasil. Assim torna-se claro que a apatia do Estado Brasileiro precisa ser corrigida, primeiramente com uma participação mais efetiva das forças de segurança, junto com uma ampliação do policiamento afim de evitar atos infratores, em segundo uma maior eficiência nos julgamentos com o prazo máximo de dois meses para realiza-los com objetivo de repreender, e por fim em terceiro a proibição da redução de pena para crimes hediondos, maiores investimentos no setor carcerário, como método de punição, assim o povo brasileiro poderia desfrutar da sensação de justiça.