Título da redação:

De volta aos tempos obscuros do Império.

Proposta: Justiça com as próprias mãos: o impacto na sociedade brasileira

Redação enviada em 24/08/2016

Nos últimos anos tem se notado cada vez mais frequentes notícias sobre "justiceiros", pessoas que de forma indiscutivelmente equivocada decidem fazer justiça com as próprias mãos. Dentre tantos fatores relevantes, destacam-se: o julgamento e a agressão desacertados e a questão dos direitos humanos. O último caso mais repercutido de linchamento, aconteceu no Rio onde moradores do bairro Flamengo amarraram um menor em um poste e o agrediram com a justificativa de que o garoto seria supostamente autor de furtos pela região. Esses justiceiros agem motivados por raiva e sentimento de impunidade, por não acreditarem no Sistema Judiciário brasileiro. Dessa forma, decidem fazer justiça por eles próprios, o que em maior escala pode resultar no colapso do estado por falta de regras. Historicamente, a pena de morte era monstruosamente aplicada sem antes ser efetuada verdadeira investigação sobre o suposto criminoso. Após injustiças cometidas, como no caso de Mota Coqueiro, foi necessário tomar maiores cuidados e assim foi proibida a pena de morte no Brasil com exceção em tempos de guerra. Com esses linchamentos desenfreados voltamos aos tempos obscuros do Império, quando não havia direito ao julgamento justo, hoje assegurados pela Declaração dos direitos humanos art. 10. Diante dos argumentos apresentados faz necessário salientar que apesar da justiça tardia e muitas vezes falha no Brasil, é fundamental que as pessoas tenham a consciência de que todos vivem uma comunidade e para que ela funcione e prospere é primordial que exista regras/leis e que elas sejam seguidas, Como soluções, é possível citar: fiscalização das leis por parte das polícias, Ministério Publico e todos os órgãos envolvidos e investimentos na educação, pois é onde aprende-se com maior intensidade á pratica da cidadania para que dessa forma as leis possam ser respeitadas e seguidas corretamente e que os direitos de todas as pessoas sejam assegurados.