Lembrar da Segunda Guerra Mundial que deixou cinquenta milhões de mortos amplia a concepção de que a violência é uma marca da sociedade. Atualmente, a história repete-se diariamente, pois dezenas de pessoas perdem suas vidas em intervalos de tempo inimagináveis. Dessa forma, movidos pela indignação de uma justiça falha, familiares e amigos das vítimas optam por sua própria justiça. O belo país descrito por Pero Vaz de Caminha em sua carta vive um cenário de dor e impunidade incessante. Em virtude da falta de respostas das autoridades para tamanho caos, a nação busca uma falsa tranquilidade através da expansão de atos violentos e inconsequentes. Assim, criam um ciclo vicioso preocupante. Apesar disso, o mesmo homem movido pelo poder caracterizado por Thomas Hobbes é capaz de amenizar a problemática em questão. Perante o número alarmante de mortes e o incentivo à um contexto diário de agressões verbais e físicas é preciso evitar esses impactos enquanto é tempo. Trata-se de investir em educação de qualidade e reforçar uma conduta exemplar do corpo social. Por conseguinte, é dever dos governantes e da própria população priorizar a segurança, ética, paz e o bom senso em todo local e em qualquer circunstância. Afinal, viver em tal realidade não é digno de nenhum cidadão, pois como William Sherman retratou: “A guerra é o inferno”.