Incentivada por muitos e desprezada por outros. Assim é vista pela população a justiça empregada com as própias mãos. Mesmo sendo um problema, por que ainda acontece? Por qual motivo as pessoas que a realizam não estão presas e como acabar com isso? É fato que a falta de infraestrutura e treinamento dos policiais faz com que os cidadãos não se convençam da capacidade do Estado em administrar os conflitos. O que se agrava mais, pois segundo a revista Mundo Estranho o crime organizado tem 3,8 milhões de armas de fogo, contra 1,7 milhão das autoridades - mais que o dobro. Prejudicando também a credibilidade do Poder Judiciário como um todo. Ademais outra questão que deve ser levada em conta são os linchamentos, que pelo fato de serem realizados publicamente tem se a impressão de que não é errado, mas na verdade isso é crime. Além disso, essa ação que é movida pelo desejo de vingança - desencadeada pela raiva - que procura um bode expiatório onde esse s sentimentos possam ser descarregados. Diferente da justiça, que é guiada pela racionalidade e imparcialidade. Ha ainda aqueles que nomeiam-se "Justiceiros", pessoas que vão as ruas para fazer justiça com as própias mãos. Assim como citado pela anti-heroína da Jessica Jones, da série de mesmo nome, - ainda atormentada por um assassinato que cometera - "todos nós nascemos heróis. Mas se você deixar, a vida ira faze-lo passar do limite até que se torne um vilão. O problema é que nem sempre você sabe que passou do limite" Sic. É isso que acontece com os justiceiros que muitas vezes passam do limite e agridem um cidadão, como em 2014 no Rio de Janeiro. Fica claro, portanto, que a justiça deve ser aplicada pelos órgãos competentes competentes, não pela população. Por isso é necessário que a sociedade exija do Estado, com protestos pacíficos, emails e telefonemas pela punição daqueles que aplicam a lei por si mesmo e pare de incentivar e reguardar essas atitudes. . Sem contar no governo, fazendo melhor distribuição dos policiais pela cidade, além de prover treinamento adequado a eles. Para que seja possível a população encontrar o equilíbrio e sinta-se segura.