A sensação de insegurança perante a sociedade é causadora de um grave problema social, as pessoas fazerem justiça com as próprias mãos, gerando opiniões diversas sobre o tema e muitas vezes extremistas. Boa parte dessa insegurança é causada pela ineficácia judiciária brasileira, juntamente com a readaptação pós prisão e a pobreza. O sistema judicial do país é falho, pois é comum ver prisões de crimes graves sendo noticiados e em pouco tempo o infrator estar livre na sociedade sem uma punição ou uma muito branda. Quando ocorre a prisão ainda não há a solução do problema, pois as cadeias brasileiras podem ser consideradas uma escola do crime, devido a falta de possibilidade de reabilitação dentro dela, ocasionando ás vezes rebeliões pelos presidiários devido as condições precárias que vivem. Sendo esse um dos fatores que possibilitam a continuidade dos crimes pelos mesmos autores. Após a libertação da cadeia, cerca de 7 a cada 10 ex-presidiários voltam a cometer delitos, devido ao alto preconceito existente com essas pessoas, gera uma falta de emprego a elas, colocando em difíceis condições financeiras para se estabilizarem em uma vida dentro da lei. Além disso, a pobreza e falta de oportunidades de algumas pessoas na sociedade praticamente obrigam elas cometerem delitos para poderem sobreviverem. Esses fatores geram uma sensação de insegurança na maioria da população, que veem como única forma de obterem a sensação de segurança por si mesmo devido a ineficácia do Estado. Setores conservadores defendem essa tese, chegando a solicitar a permissão do armamento livre, sendo rebatidos por pensamentos da esquerda alegando um eventual aumento dos crimes com isso. Essa forma de justiça poderá agravar ainda mais, sua primeira maneira de contenção é a adequação do sistema judiciário, adequado as leis para a realidade atual e melhorando as condições penitenciárias. Realizando essa última, empregadores poderiam aceitar ex- presidiários potencialmente qualificados em suas respectivas empresas, reduzindo a marginalidade.