Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Intolerância e discurso de ódio contra minorias

Redação enviada em 30/03/2019

Promulgada em 1988, a Constituição Federal Brasileira afirma que todos são iguais perante a lei e tem direito à igualdade, sem distinção de qualquer natureza. Conquanto, a intolerância e discurso de ódio contra minorias impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito nacional na prática. Nesse contexto, não há dúvidas de que a intolerância é um desafio no Brasil, o qual ocorre, infelizmente, devido não só a omissão governamental, mas também a má conduta da população. Em primeiro plano, o governo, como promotor do bem comum, não cumpre seu papel ao se omitir diante dos milhares de casos de intolerância contra os grupos minoritários, que se não interceptados, levam ao ódio e acabam por elevar a taxa de homicídios. A exemplo disso está o assassinato de um jovem negro em um supermercado, causado de forma intencional, por um segurança ao aplicar um mata-leão por mais tempo do que o necessário. Esse fato recebeu atenção da mídia, e, lamentavelmente, a indiferença do governo. De acordo com o filósofo Rousseau: "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Sob essa ótica, é visível que as crianças não nascem intolerantes, mas se tornam ao replicar o comportamento das pessoas com quem mais convivem. Diante disso, é notório que a sociedade não cumpre seu papel ao educar as crianças visto a grande quantidade de adultos que nutrem comportamentos de ódio contra as minorias. Desse modo, medidas tornam-se necessárias para corrigir essa problemática. Sendo assim, torna-se explícita a necessidade de maior orientação por meio de palestras sobre os grupos minoritários realizadas pela Secretaria de Assistência Social juntamente com o Ministério da Educação, apresentadas em escolas, empresas, "workshops" e outros, para todos os membros da sociedade (tendo enfoque nas crianças), com o intuito de erradicar preconceitos que geram a intolerância e o ódio, além de amplificar a empatia e o respeito por esses grupos. Promovendo a mudança de comportamento e uma geração com um novo pensamento. Quem sabe assim, a igualdade pregada na Constituição Federal deixe de ser uma utopia no Brasil.