A Inteligência Artificial (I.A.) está saindo de filmes - como "Eu, Rôbo" - e invadindo a rotina das sociedades. Algumas funções específicas de aparelhos móveis, por exemplo, já utilizam essa tecnologia e são grandes conhecidas do mundo globalizado, especialmente da "Geração Z". Porém, quando analisadas em proporções mais avançadas a I.A. é uma grande incógnita quanto aos impactos negativos que ela pode trazer ao homem. Por outro lado, suas vantagens são muito conhecidas e apreciadas. Mostra-se que essa ciência deve ser usada com limites, visando o bem-estar e a segurança humana. O assunto deve ser discutido de forma cautelosa, como assegura o brilhante cientista Stephen Hawking. Juntamente com um colega, ele publicou uma carta aberta destinada aos pesquisadores da ciência da computação, alertando sobre os riscos do avanço desenfreado da Inteligência Artificial. Nesse documento, os cientistas defenderam que embora os benefícios dessa tecnologia sejam enormes, é impossível prever o que se alcançará com sua utilização. Stephen resumiu essa preocupação com a alegação de que o avanço bem sucedido da I.A. pode ser o maior evento da história da humanidade, mas pode ser também o último. Além disso, as máquinas estão substituindo a mão de obra humana pela robótica, como pode-se constatar em simples exemplos cotidianos, como a máquina de vender refrigerantes. Esses fatores mostram que a interferência tecnológica sem controle na sociedade pode ser prejudicial. Entretanto, há grandes vantagens da Inteligência Artificial. O meio industrial, por exemplo, conhece bem esses benefícios, com seu uso há um aumento do volume de produção, em um tempo reduzido e com um menor valor, sendo altamente lucrativa para o setor. Ademais, a medicina também utiliza dessa tecnologia em transplantes de órgãos, cirurgias e outros procedimentos que usam essa "nanomedicina". Sendo, ainda, uma ciência promissória para a descoberta da cura de doenças como o câncer. Evidencia-se assim que utilizada de forma cautelosa, a Inteligência Artificial é uma aliada da humanidade, podendo salvar vidas e trazer qualidade em tratamentos médicos. Diante do exposto, ratifica-se a necessidade de limites nos meios científicos-tecnológicos, para que a sociedade seja zelada. Para isso, é primordial uma intervenção dos governos em prol da criação de órgãos mundiais que fiscalizem e regulamentem os trabalhos científicos, visando sempre o bem-estar social de forma segura. Além disso, os Estados devem assegurar para suas populações um limite na substituição da mão de obra humana pela robótica, evitando dessa forma uma crise social generalizada pelo desemprego. Cabendo, ainda, a corporação científica seguir rigorosamente a ética profissional, visando a segurança da vida humana. Dessa maneira, homem e ciência andaram juntos.