Título da redação:

Inteligência Artificial: inimiga do Homem.

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 13/10/2015

Desde o Iluminismo, o ser humano tem se aprofundado na ciência cada vez mais. Esse avanço científico possibilitou o surgimento de diversas tecnologias, como computadores e a internet. Entretanto, o Homem não se cansa de inovar, o que levou ao surgimento da Inteligência Artificial, que é um ramo da computação que tenta dar ao computador a capacidade de pensar como uma pessoa. Mas será que isso é bom mesmo? Entre as muitas características que o Homem possui, a razão é a que o faz único. É ela que o permite estudar, trabalhar e viver em sociedade. Mas e se um computador pudesse fazer tudo isso? Provavelmente o ser humano seria colocado de lado. Um jovem, por exemplo, que trabalha em um posto de gasolina seria substituído por um robô que realiza a mesma tarefa. A moça que trabalha na padaria e o senhor que vende remédios teriam seus empregos roubados por uma máquina que fala e não cobra nada pelos seus serviços além de uma boa recarga elétrica. Desse modo, essas consequências aumentariam o desemprego e a ociosidade das pessoas, o que não é bom para a economia nem para a sociedade. Além disso, quanto mais tecnologia, mais comodismo. Com um robô em casa para fazer compras no supermercado, resolver questões de física e matemática, fazer um sanduíche e arrumar a casa ninguém iria querer fazer nada. As afirmações podem até parecer irrealistas, mas, em um mundo com máquinas tão evoluídas, as pessoas fariam cada vez menos atividades físicas e mentais. Ademais, a educação também seria afetada, pois as pessoas teriam máquinas com um raciocínio muito mais rápido que o delas para pensar questões que demandam muito empenho e concentração, mas que mesmo assim são necessárias para o desenvolvimento cognitivo. Um mundo assim seria caótico. No entanto, isso não significa que o desenvolvimento tecnológico deve ser interrompido, ele é bom, mas deve ser usado somente como auxílio para o ser humano e não para sua possível substituição. Dessa forma, o governo precisa investir, unicamente, em iniciativas (como o Pibic, Pibid e start-ups) de tecnologia que visem dar suporte ao ser humano em cirurgias clínicas, desenvolvimento de softwares com finalidade científica e ferramentas que possibilitem a redução de catástrofes naturais. Já a população, em conjunto com escolas e universidades, deve criar campanhas comunitárias (palestras e cursos) de conscientização do uso das novas tecnologias, campanhas que alertem a sociedade acerca dos perigos que o avanço tecnológico excessivo pode causar. Logo, as diferentes tecnologias são úteis para a sociedade, no entanto deve haver moderação na sua utilização, para que assim o Homem não seja boicotado pela sua própria razão.