Na série “Matrix”, o personagem principal, Neo, descobre que a terra foi totalmente dominada por máquinas dotadas de inteligência artificial e que os humanos não passam de software. Saindo da ficção, muito se debate sobre os avanços tecnológicos na sociedade brasileira; se, por um lado, a IA têm beneficiado em questões de facilidade, por outro, questiona-se até que ponto essas modernidades poderão ajudar. Do primeiro avião de Santos Dumont até os atuais transportes aéreos, as tecnologias foram melhoradas. Análogo a isso, não só a locomoção foi facilitada, mas também a saúde e a informação, visto que, com o advento da quarta revolução industrial, o homem tem conseguido aumentar a velocidade com que as máquinas são aprimoradas. Logo, os cientistas devem aliar o desenvolvimento com o bem-estar social. Entretanto, o uso de IA para a criação de armamento poderoso ou na substituição massiva de empregados por equipamentos são exemplos de que a inteligência cibernética pode ser um problema. Nesse sentido, o físico britânico Sthepen Hawking acredita que o fim da espécie humana não virá do espaço e sim do avanço da robótica. Partindo desse pressuposto, vale pontuar, que os jovens hodiernos convivem cada vez mais com as redes virtuais, o que confere um mundo mais exposto para o desenvolvimento de um raciocínio não cerebral. Fica nítido, portanto, que deve haver um estudo dirigido sobre as consequências que a robotização pode causar, aliado ao incentivo de projetos que possam melhorar a qualidade de vida. Desse modo, cabe ao Ministério da Ciência e Tecnologia barrar instrumentos que visem apenas a violência. Ademais, a sociedade pode, através de campanhas, incentivar o uso racional dos aparatos modernos, a fim de não criar pessoas dependentes. Assim, o criador não será súdito da criação, e o mundo poderá gozar dos benefícios que a IA confere.