Título da redação:

Dentro do limite

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 10/08/2015

Máquinas que falam, tem sensibilidades específicas humanas, pensam e agem por vontade quase que próprias. Estaria o ser humano invadindo a linha do bom senso ou tais avanços seriam uma tendência de troca de papéis? Fato é que a inteligência e autonomia de máquinas é real e vem crescendo. A humanização das máquinas, ou mais conhecida inteligência artificial, abriu um mercado rico e ambicioso que almeja a uma expansão a qualquer custo, na busca por máquinas e robôs que substituam pessoas e desempenhem atividades com total destreza, economia e eficiência. Com isto as ações humanas frente a tanta tecnologia tem sofrido impactos nos âmbitos de trabalho, visto que tomam milhares de empregos a cada ano, tarefas diárias simples de casa e até mesmo o ato de pensar, tendo que os computadores "pouparam" inúmeras atividades racionais, que antes só humanos faziam. Como em uma balança de dois pratos, o equilíbrio deve ser buscado, porém o que se vê, é a troca de papéis. As pessoas com as tecnologias têm se tornado mais impessoais, mais autosuficientes umas com as outras, acomodadas e sedentárias, contribuindo com a formação de uma geração, que é egocêntrica, inerte e privada de relações interpessoais básicas, pois cada um vive seu mundo virtual, exclusivo e autônomo com auxílio de seus smartphones, computadores e máquinas. Portanto, diante de tanta ambição por evolução tecnológica na produção de supermáquinas, cientistas, governo e sociedade devem repensar as funções e funcionalidades de máquinas, para que cada um desempenhe seu papel. Os computadores e robôs auxiliando com suas potencialidades e eficiência nas atividades complexas e trabalhosas e as pessoas não deixando de realizarem suas funções de trabalho, estudo, relações e até o simples ato de pensar, ou estaremos condenados a viver um mundo sem sentido, vago e pobre de emoções, assim como das máquinas.