A ideia de um mundo robotizado, composto por máquinas que facilitam a vida humana, ainda assusta o imaginário coletivo. Esse processo ocorre devido à mínima informação sobre as suas consequências que chega até as casas através de desenhos ou filmes futuristas, de maneira geral, e ainda, da distinção entre gerações, a qual os mais jovens revelam maior afinidade com a tecnologia do que seus pais. A partir desses pontos, levanta-se um questionamento a respeito de como essas gerações estão se relacionando no contexto atual. Inicialmente, nota-se uma inversão de papeis nunca antes verificada na história: os mais novos passam de aprendizes à mestres, no ramo de computadores e celulares, e ensinam seus pais e avós; até mesmo conhecimentos específicos, os quais são amplamente divulgados na internet, estando à disposição daqueles que a acessam. Esse ponto, talvez, seja um dos motivos das muitas comparações, na qual cria-se uma enumeração que tenta definir qual é a geração é “melhor” e aponta como defeito da geração atual exatamente o mundo virtual. Os avanços são tamanhos, que já não mais se relaciona à equipamentos avançados, como também à prática do desenvolvimento na área da inteligência artificial, como as redes neurais, na qual não se programa máquinas para responder a estímulos pré-definidos e sim as ensina a responder por conta própria. Como exemplo de maior abrangência, tem-se os sistemas de GPS, que são capazes de unir letras, formado palavras e aí pronuncia-las, não sendo necessário armazenar o áudio de cada palavra no aparelho. Esses conceitos, demarcam a mudança da geração atual e alertam à formação de indivíduos, com relação ao futuro, para que a humanização das relações não seja extinta. Essa questão traz à tona aquilo de mais precioso que a escola e os pais devem passar a seus filhos e alunos, os valores. Esses, independentemente da situação, sempre serão capazes de equilibrar o convívio humano e barrar possíveis abusos da tecnologia em relação à vida.