A descoberta de novos materiais aliado ao avanço da ciência proporcionou ao homem desenvolver tecnologias que mudaram drasticamente seu modo de vida. Dentro dessa perspectiva a inteligência artificial, ramo científico que busca estabelecer um comportamento "inteligente" a diferentes máquinas, tem atraído atenção da mídia e do público em geral. Suas aplicações na vivência humana podem gerar melhorias ou podem representar grandes perigos, tudo dependerá da forma como se utilizará a nova tecnologia. A capacidade racional aplicada à máquinas e sua consequente habilidade na resolução de problemas permitirá a construção de diversos dispositivos que poderão, por exemplo serem empregados em situações críticas, como no resgate em incêndios ou desastres naturais, auxiliando na busca por vítimas. Sua capacidade de aprender através de experiências, possibilitará uma leitura eficiente da melhor maneira de intervir, guiando o socorrista no salvamento de diversas vidas. Por outro lado a nova tecnologia poderá ser utilizada para fins bélicos, produzindo uma nova geração de armamento, capaz de raciocinar e aprender formas mais efetivas de tirar a vida. Concernente à essa temática pode-se citar o pensamento do filósofo Francis Bacon para o qual " o conhecimento em si é um poder", de acordo com essa ideia uma técnica tão avançada proporcionará um grande poder ao seu detentor, e a maneira como será aplicada é uma grande responsabilidade. Infere-se, portanto, que as conquistas na área da inteligência artificial é um importante passo da humanidade, mas permitirá futuramente aplicações benéficas ou maléficas. Diante desse desafio escolas, empresas e governos devem compartilhar responsabilidades. As escolas, por meio de disciplinas como filosofia e sociologia, devem criar um senso crítico e ético nos alunos, para tornarem-se cidadãos ativos, as empresas do ramo tecnológico devem adotar politicas de transparência sobre o assunto, abrindo amplo debate com clientes e população em geral, aos governos cabem os debates em esfera global, firmando tratados para a destinação pacífica das futuras aplicações da inteligência artificial